quarta-feira, 15 de julho de 2009


Fatos sobre o Codex Sinaiticus

Aí estão as razões por que não cremos no Codex Sinaiticus:

* É a “Bíblia” mais antiga já encontrada – data de 1.600 anos atrás, no século 4bc. Outros fragmentos mais antigos já foram encontrados, mas incompletos. O Codex tem a Bíblia cristã quase completa.

* A Bíblia está em grego, incluindo o Antigo (Septuaginta) e o Novo Testamento

* Foi encontrada em muito boas condições, em folhas de pergaminho, em 1844 – pelo arqueólogo e estudioso bíblico alemão Constantin von Tischendorf.

* O Codex compraz de 400 páginas, hoje espalhadas entre quatro países – 347 no Reino Unido, 43 na Alemanha, 6 na Rússia, e 12 no Egito

* A Biblioteca Britânica comprou as suas 347 páginas em 1933.

* Há um projeto de cooperação entre esses quatro países de fotografar as páginas da Bíblia e colocá-las online para acesso público. O projeto acabou de ser completado mês no passado (junho 2009).

* Essa Bíblia inclui os livros considerados apócrifas. No Velho Testamento: Macabeus, Sabedoria, Siraque, 2 Esdras, Tobias, Judite 1 & 4. No Novo Testamento: Epístola de Barnabés e o Pastor de Hermas.

* Genesis a 1 Crônicas não foram encontrados; crê-se que essa parte do pergaminho esteja perdida.

* A ordem dos livros no Novo Testamento é um pouco diferente da Bíblia atual.

* Cópias desse manuscrito já foram publicadas desde 1911 e o manuscrito pode ser visto por qualquer pessoa na Biblioteca, em Londres. Em outras palavras, esse manuscrito não é novidade. A recente “polêmica” se deu devido ao projeto de digitação do Codex e sua disponibilidade online – algo aproveitado pelos críticos, entre eles um repórter que publicou um artigo na BBC – para dar uma impressão de que esse advento causaria uma suposta reviravolta no meio cristão.

* A “controvérsia” promovida por ateus e agnósticos sobre o Codex é pela razão de existirem muitas anotações e correções no texto. Os escribas, que copiaram e conferiram o texto, às vezes, cruzavam algumas letras, palavras, ou até frases inteiras; outros, depois, vinham e aprovavam a primeira cópia novamente. Alguns críticos usam esse fato para argumentar que a Bíblia, afinal, “não é a inerrante Palavra de Deus” – mas sim trabalho de homens, e homens que falham.

* Só que isso não é nenhuma novidade ou surpresa – o fato de os escribas, através dos séculos, fazerem correções pequenas no texto que copiavam. São fatos muito conhecidos, e aceito por tradutores da Bíblia, essas variações entre manuscritos (existem mais de 5.000 manuscritos já encontrados da Bíblia; o Codex chama atenção apenas por ser um dos mais antigos). A maneira que os cristãos evangélicos e protestantes lidam com essas variações é muito simples e razoável. Não alegam que os manuscritos copiados, como o Codex, sejam obras inspiradas por Deus; mas sim, crêem que os textos originais, escritos pelos autores, como Paulo, Lucas, Davi, etc. – esses sim eram inspirados.

* Portanto, nenhum cristão entendedor da história das Escrituras Sagradas está preocupado ou a ponto de perder a fé por causa do Codex Sinaiticus. Há fontes suficientes que confirmam e verificam entre si o conteúdo dos textos bíblicos originais.

* Mas essa recente polêmica serve para alertar os cristão sobre a estratégia dos inimigos da fé – atacar o espírito e a veracidade da Palavra de Deus, com o intuito de minar a fé cristã.

Essa “Bíblia” foi achada num convento católico junto ao tradicional Monte Sinai. Portanto, quem me garante que seus responsáveis não quiseram criar uma razão para desacreditar na Bíblia Protestante? Além do que, os livros apócrifos, livros católicos acrescentados aos textos originais hebraicos e gregos, NÃO FAZEM PARTE DA NOSSA ANTIGA BÍBLIA SAGRADA.

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