terça-feira, 19 de maio de 2015

O IDEALISMO ALEMÃO E A ARTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)
antunnes_ferreira@hotmail.com
A realização de simpósios para discutir pontos da filosofia de Arthur Schopenhauer nasceu no interior da Paraíba há cerca de 2 anos e está em sua 3ª (terceira) edição. Nesta edição, discutir-se-ão pontos sobre o pessimismo metafísico, o otimismo prático, idealismo alemão e a interseção entre filosofia e arte.
O evento encerra o projeto PIBIC-EM 2014 intitulado: Idealismo alemão e esquerda hegeliana, e o grupo de pesquisa de mesmo nome, que foi mantido pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Escola Técnica e Saúde de Cajazeiras (ETSC).
09 Jun 2015 Ocorrerá em 21 dias
09 Jun 2015 10 Jun 2015
08 Jun 2015
Dia 09 de junho de 2015 (terça-feira)
 → Mesa redonda - Abertura do Fórum
→ Mesa redonda - Abertura do Fórum
Tema: Arthur Schopenhauer: entre o pessimismo metafísico e o otimismo prático
Horário: 19h
Local: Auditório da FAFIC (Cajazeiras/PB)
Palestrantes:
Prof. Dr. Jair Lopes Barboza (UFSC)
Prof. Dr. Deyve Redyson Melo dos Santos (UFPB)
Mediador: Prof. Me. Antunes Ferreira da Silva (UFCG)
 Dia 10 de junho de 2015 (quarta-feira)
Dia 10 de junho de 2015 (quarta-feira)
 → Apresentação do relatório final do Projeto PIBIC-EM
Horário: 09h
Local: Auditório do CFP/UFCG (Cajazeiras/PB)
Responsáveis: Prof. Me. Antunes Ferreira da Silva e Eduardo Guedes Kehrle Filgueira (bolsista)
→ Mesa redonda
Tema: O idealismo alemão: filosofia e arte
Horário: 09h30min
Local: Auditório do CFP/UFCG (Cajazeiras/PB)
Palestrantes:
Prof. Dr. Jair Lopes Barboza (UFSC)
Prof. Dr. Deyve Redyson Melo dos Santos (UFPB)
Mediadora: Profa. Dra. Thalyta de Paula Pereira Lima (UFCG)
→ Oficinas de artes
Horário: 13h30min
Local: Salas da ETSC / UFCG (Cajazeiras/PB)
1. Teatro
Mediador: Thardelly Pereira Lima
2. Música
Mediador: Maestro Everton Feitosa (Orquestra Uiraúna/PB)
3. Dança
Mediador: a confirmar
4.  Fotografia
Mediador: Gladson Cardozo de Souza Junior
→ Apresentações culturais e encerramento do evento
Horário: 19h30min
Local: NEC / UFCG (Cajazeiras/PB)
Música: Voz e violão – Sara Lorena (ex-aluna da ETSC/UFCG) e Forró pé de serra

Comissão organizadora:
- Prof. Me. Antunes Ferreira da Silva (UFCG);
- Profa. Dra. Thalyta de Paula Pereira Lima (UFCG);
- Eduardo Guedes Kehrle Filgueira (bolsista CNPq/PIBIC-EM);
- Alunos do grupo de estudo Idealismo alemão e esquerda hegeliana UFCG/CFP/ETSC.

Cajazeiras/PB - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

A Menina Que Roubava Livros





Amigos leitores estou lendo o livro que deu origem ao filme e é muito bom, por esse motivo achei por bem postar em nosso blog o filme, divirtam-se !

TEOLOGIA SISTEMÁTICA I

Hoje tenho o prazer de aqui postar um texto de meu amigo pessoal, pastor protestante e assessor parlamentar Marcelo Gonzaga  *

A etimologia da palavra “teologia” vem da união de dois vocábulos da língua grega: theós e logos. Ambos significando: Deus e estudo (discurso, tratado). Foi o filósofo Platão que escrevendo sua obra: A República , que relacionou esta palavra para distinguir o mundo dos deuses. Devido a sua inserção na cultura grega, “teólogo”, passou a exprimir entre as artes gregas pessoas que homenageavam atividades divinas e suas obras. Mas, foi no segundo século d.C.; que Clemente de Alexandria (150 a 215), fez da teologia e seu estudo alvo referente à pessoa propriamente de Deus no cristianismo . Aqui se deu a separação entre o mito e Deus. Esta mudança conduziu a pesquisa das discussões a respeito de Deus, a um patamar acima das narrativas dos deuses do paganismo. No progresso desta linguagem dentro do mundo cristão, a Era Patrística, reconheceu o grau elevado de espiritualidade do evangelho joanino, das cartas e da literatura apocalíptica de João, reconhecendo-o como “O Teólogo”. Quando a divindade de Cristo foi colocada em debate, Gregório de Nazianzo (330-389) foi nomeado a defendê-la com posse desta nomenclatura. Já Agostinho (354-430), em sua obra a “Cidade de Deus” a destacou como “razão e discurso sobre a divindade” (VIII; 1). Chegamos ao notável Pedro Abelardo, que em sua obra: Theologia Christiana deu a forma de doutrina ao estudo da Teologia. Todo este avanço e desenvolvimento conduziram este vocábulo à definição de “ciência que trata sobre Deus”, “pensamento ou raciocínio sobre Deus”. Daí vem o conceito homogêneo e inequívoco: teologia é Deus revelando a si mesmo, Deus revelando-se ao homem, e o ser humano de posse deste conhecimento discursando sobre Deus. Vejamos que, este conceito ocupa um lugar singular entre os reformadores, pois, Filipe Melanchthon (1497-1560), amigo e conselheiro de Martim Lutero, designa entre os eminentes reformadores o título de “O Teólogo” a Calvino (1509-1564).
I – O ARGUMENTO DA FÉ
O caminho que o “teólogo” se propõe a trafegar em sua busca pelo conhecimento de Deus está evidente na fé . É a linha da largada. O elo inevitável que se dimensiona diante de todas as complexidades do campo teológico. Deixemos um dos grandes homens de nossa história nos objetivar :
“não busco compreender para crer, mas creio para compreender. Efetivamente creio, porque, se não cresse, não conseguiria compreender”.
O grande reformador Martim Lutero nos legou uma explanação mais suscinta, mas de suma relevância, de modo ao mesmo tempo conclusivo e existencial :
"O objeto da Teologia são o ser humano pecador e perdido e o Deus justificador ou salvador".
A teologia chama a fé. É, em primeiro lugar, a própria fé que, por sua dinâmica interna, busca compreender o que crê. O resultado é que a crença é leal a sua fonte, e aquele que verdadeiramente é "crente” é também, a pedido da fé, um "teólogo". Pois, a teologia é naturalmente a fé buscando compreender. Sem o estudo da palavra que alimenta o conhecimento do teólogo, o irracionalismo, a superstição, ou a superficialidade e o sincretismo fragiliza o crer. Para Soren Kierkegaard :
“A fé é a mais alta paixão de todo homem. Talvez haja muitos homens de cada geração que não a alcancem, mas nenhum vai além dela. Se encontram ou não muitos homens do nosso tempo que não a descobrem, não podem dizê-lo, porque apenas me é lícita à referência a mim própria, e não devo ocultar que me resta ainda muito que fazer, (...). Mas mesmo para aquele que não chega até a fé, à vida comporta suficientes tarefas, e se as aborda com sincero amor, a sua vida não será perdida, mesmo que não possa ser comparada à existência dos que aprenderam e alcançaram o mais alto”.
A teologia fala de Deus somente na base da revelação, cujo acolhimento chama-se fé. A fé é uma instância superior, acima do conhecimento, além da ação. Teologicamente, a fé converge para uma nova existência que se fez presente no aparecimento do Cristo neste mundo e na história. É nova vida, é a própria espiritualidade emergindo-se em uma nova dimensão. E no desdobramento do “novo” na vida do crente, que ocorre a intelectualização da verdade teológica, o processo do raciocínio lógico do espiritual e a nova práxis. E a abrangência deste conceito se dá no dogma da ciência divina na inserção da vida de fé na comunhão da palavra bíblica : “Logo a fé é pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Cristo”
.
II – O ARGUMENTO DA RELIGIÃO
Sem um aprofundamento etimológico do vocábulo religião, quero trazer à luz a idéia do pensamento de Cícero , que no uso de sua capacidade e influência interpretou o termo do latim como se originando em “relegere”, reler: prática de idéias e ações de tudo que se refere ao divino, uma releitura. Isto nos conduz para o conceito teológico, que religião expressa definitivamente um relacionamento seja ele coletivo ou individual entre dois seres. Neste contexto, somos levados naturalmente ao relacionamento entre Deus e o homem; já que ambos possuem aspectos semelhantes no universo: ambos são reconhecidos como seres inteligentes de alto grau, acima do que é conhecido, promovendo interatividade, superação e desagregação entre si. É aqui que o curso na história e da vida se encontra ou se separam. Pois, o que fica evidente, é que há dois sedimentos que constroem o fundamento essencial da existência humana e espiritual: o homem e Deus.
2.1. O homem no centro de tudo
Quando o veio religioso esta concentrado neste patamar, definimos que o relacionamento com o divino vem do pressuposto da existência, e do próprio homem. O fundamento está concentrado em certas expressões ao longo do tempo que se equivalem e se agrupam formando seu entendimento natural. Cito algumas destas considerações:
2.1.1. Legalismo
Que é a tendência de se crer que minha espiritualidade vem da condição da busca pessoal da minha afirmação diante do coletivo como ser especial por meio daquilo que faço. Da prática constante dos exercícios e normas que me são impostos, e pelo cumprimento destas obrigações. Essa expressão já e também denominada de nominalismo (governo da lei), moralismo (governo da moral).
2.1.2. Oportunismo
Todo o relacionamento espiritual tem base na visão de mão dupla, “dando que se recebe” uma constante troca entre o humano e divino. A bênção que favorece o mais frágil dos seres em relacionamento tem base na troca de bens espirituais, objetos materiais e condições preestabelecidas de doação de atividades e sacrifícios. Na história da religião este conceito tem fortes ligações com clericalismo (governo do clero); o colonialismo (governo europeu sobre América, a África e a Ásia).
2.1.3. Eudemonismo
É a elevação do ser pessoal a um nível de correlação com a divindade. É quando o ser divino fica exposto a cumprir com os desejos de seu aliado mais íntimo: o homem. O divino fica responsável para agradá-lo, engrandecê-lo e destacá-lo. Neste caso o homem é a medida de todas as coisas, nesta teologia só podemos ter uma compreensão de Deus através da ótica humana. Neste aspecto, o homem elegeu a si mesmo com seu deus. Aqui fica explícita a prática no campo de trazer benefícios ao alcance do homem. O poder divino esta a mercê do homem que o busca e o usa quando quiser. O mundo espiritual existe para o privilégio do homem e seu bem- estar. Esta idéia faz referência do culto à personalidade, a forma de governo político (imperialismo), tem inserção no enfoque do ego (egocentrismo).
2.2. Deus no centro de tudo
Este é o segundo e relevante aspecto, até que poderia ser o primeiro, mas, fica aqui o ajuste, já que este fundamento já foi combatido devido o desvio provocado pelos desmandos da religião na era medieval. Este aspecto da religião, junto com o primeiro é o que torna geralmente reconhecida a religião. Em toda religião há o divino. Por teoria, a divindade deveria ser ou estar em primeiro lugar. Mas, como já vimos o antropocentrismo sugere ao contrário. O teocentrismo, também chamado de Teísmo, é quando na centralidade das questões que envolvem a vida, a história, o tempo, o homem e seus desdobramentos; Deus tem o governo, o centro a posição áurea. Para uma compreensão melhor da essência do divino na existência do universo, a teologia oferece as razões de seu legado permeando a religião, mesmo quando esta se desfavorece pela ação do homem. Então vejamos com olhar teológico o mover de Deus diante das complexidades de nossa existência:
1.2.1. O gemido da criação
A resposta da existência de um universo complexo clama pela teologia. A ciência tem contribuído no campo das exatas e humanas; mas, buscam por espaço, por fontes e “mares nunca dantes navegados” . Clama por Deus diante dos mistérios e abalizar suas pesquisas. A teologia é a resposta do Criador ao mundo, a sua criação. Este é o mistério da encarnação, da imanência, este é o motivo do corpo de Maria, não sofrer aborto, não ter rejeição . O Deus encarnado não era estranho, não era desconhecido da sua criação mais expressiva: o homem, neste caso peculiar, mulher . É em Paul Tillich (pág. 75, 2005) que temos a projeção da idéia:
“A relação divino-humana é uma correlação também em seu aspecto cognitivo. Simbolicamente falando, Deus responde as perguntas do ser humano, e, sob o impacto das respostas de Deus, o ser humano formula suas perguntas. A teologia faz as perguntas implícitas na existência humana. Isto é um círculo que conduz o ser humano a um ponto em que pergunta e respostas não estão separadas. Este ponto, contudo, não é um momento no tempo. Ele pertence ao ser essencial na qual ele foi criado... e da qual se encontra separado... Um sintoma tanto da unidade essencial quanto da separação essencial do ser humano finito com relação a sua infinitude é sua capacidade de perguntar ao qual ele pertence: o fato de que precisa perguntar pelo infinito indica que se encontra separado dele”.
1.2.2. A autopreservação da existência humana
Neste aspecto as matizes que envolvem a vida humana no planeta Terra, contempla a busca pela sobrevivência, pelo bem estar, a cura, a longevidade e o futuro. A vida humana, diante da modernidade e agora pós-modernismo não tem âncora alguma – tudo é relativo. O desfecho deste trajeto é a busca constante pelo entretenimento, pela psicanálise e o mundo virtual. Parece que estamos dissecando todos os recursos de nossa espécie, tanto no âmbito físico como espiritual. Entretanto, este acontecimento não é exclusivo desta geração. A vida já teve em eras passadas seus caos e seus dramas na eminência do desaparecimento e do fim. A terra bíblica já foi “vazia”; “inundada”, “purificada”, “conquistada”, “libertada”, “reconquistada” . Acredito até que entre todos os lugares no Universo em que há vida, que tem existência de alguma coisa, ou ser; aqui é o único lugar de rebelião permanente contra Deus. Aqui, somos o “filho prodigo” ; ao entrarmos nesta vida, logo, buscamos a “parte dos bens que me pertence”. É neste mundo, nesta vida que a teologia encontra seu maior desafio. É o verdadeiro “elo perdido” , a vida perdida, o homem perdido, em um planeta perdido, ou pródigo como as “parábolas dos perdidos” . Nunca se precisou tanto de Deus, de teologia, como agora. E mais do que nunca a teologia neste momento pede, urge por espaço, por respirar, por nos inspirar. Detenhamo-nos na visão de Jürgen Moltmann (pág.211) em sua inserção teológica:
“... Por conseguinte, a criação não é o que é dado e, presente, mas o futuro disso tudo, a ressurreição e o novo ser. Deus não está em alguma parte do além, mas ele vem e está presente, como aquele que vem e promete um novo mundo de vida plena, de justiça e de verdade, e com essa promessa põe novamente em questão este mundo. Não por que o mundo nada é para o que espera, mas por que ainda não é aquilo que está colocado a sua frente. Pelo fato de o mundo e a existência humana serem assim questionados, eles se torna “históricos”, pois são postos em jogo e colocados na crise do futuro prometido. Quando o novo aparece, o velho se manifesta. Quando algo de novo é prometido, o antigo se torna passageiro e superável. Quando é esperado e aguardado algo de novo, o antigo pode ser abandonado. Assim a “história” resulta a partir de seu término, a história daquilo que acontece, o qual é percebido na promessa prévia e iluminadora. A escatologia não é soterrada pela areia movediça da história, mas, ao contrário, mantém a história viva por meio da crítica e da esperança...”.
III – O ARGUMENTO DO TEÍSMO
Neste instante, quero ressaltar a relevância desta doutrina, que em si mesma já detém ao longo da história seu legado. Há alguns que se apropriam deste argumento postulam alguns falsos pressupostos:
Fideísmo: negação de qualquer esforço para se crê em Deus;
Racionalismo: ter como fundamento da crença a história escrita e provada;
Voluntarismo: colocar a sua fé no ato de sua vontade em querer e não querer crer.
Veremos então, a complexidade de situar Deus na concepção humana, livre e racional. Só podemos nos aventurar em tal “mundo abscôndito” se partirmos do pressuposto teologal: Deus o fundamento essencial, primário e último da crença que é inerente e está presente no homem. Nele está a certeza e a resposta do apelo do mundo e da humanidade. Teísmo é aceitar que no desenrolar da história, das civilizações a idéia de Deus é operante, sendo o conceito elementar da vida, da existência e das dúvidas mais profundas do íntimo humano. Isto não é um ato violento, contra razão, e sim, antes de tudo a formulação intelectual inteligente e humana que rompe o lacre cognitivo quando a revelação teológica lhe chega à percepção. O teísmo é o caminho de Siloé : doente nos olhos, na origem, desde o útero, ao ser tocado e untado, vai ser esgueirando até o tanque. Crer em Deus é está sob a ordem, coordenação, um movimento delineado entre o natural e o sobrenatural. Seus atributos, sua natureza, sua essência, seus nomes, sua pessoa só enxergamos quando lavamos o rosto, removendo junto com a saliva que ele misturou no pó que outrora usou para nos criar, a cegueira que atrofiou a minha existência. E o véu saindo do rosto de Moisés , o descosturar do véu do templo, o rasgar do corpo. Observemos dois elos teológicos desta questão:
1. Um Deus Zeloso
A escritura do AT denota a clarividente idéia do processo de estabelecer o monoteísmo no desenvolvimento da vida e da história de Israel . Todos os seus desastres e acidentes tiveram nesta cláusula sua contribuição mais relevante: “não terás outros deuses diante de mim” .
O politeísmo, a idolatria tornou-se o âmbito da ação do Deus dos Hebreus nas páginas do AT. A verticalização deste comportamento teve seu momento áureo no retorno do cativeiro babilônico. Nunca mais a nação israelita testemunhou alguma concorrência do Deus de Israel com algum outro deus. Segundo Hermisten Maia “A idolatria de Israel só foi curada após a volta do exílio babilônico” (pág. 128, 2007) .
2. Um Deus indisponível
Em uma continuidade circular, este outro elo se refere à condição que só o temos, ou o encontramos na nossa dimensão. É no nosso mundo, neste ambiente e adequado há este tempo que nos dispomos dele. E isto ocorre no sentido de que Ele que vem a nós, não temos como ir a ele ou chegar até onde ele está no seu habitat natural ou divino. Este é o segredo da oração dominical : “Pai nosso que estás nos céus”.
Aqui está inserido o fundamento da oração. Trazê-lo e comprometê-lo com este mundo, com a vida, com a história está relacionado mediante a sua vontade e a sua vinda. E finalmente nossa ida até Ele está condicionada a sua vontade e convocação : “... ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
CONCLUSÃO
O progresso atual da Teologia Propriamente Dita é amplo. Temos algumas definições:
A pesquisa sistemática da revelação peculiar de Deus documentado no cânon bíblico;
É a ciência que tem como objetivo a glorificação divina e o estabelecimento de sua vontade;
É o resultado do conhecimento que nos conduz a manifestação soberana e pessoal de Deus na história e na vida humana;
Não é a busca do homem, mas, a revelação de Deus, natural, progressiva, mediadora e mais acessível possível à humanidade.
E todo este conhecimento complexo inicia em Deus : “No princípio criou Deus os céus e a terra”. O aspecto desta ciência estava contido nele no primeiro momento de tudo : “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. E é requisito primordial de convicção que na teologia propriamente dita a fala, a voz que chama que interage que se estabelece em primeira instância é a divina : “Havendo Deus antigamente falado... falou-nos...”.
Neste aspecto o homem tem o privilégio de acompanhar o desdobramento desta revelação; pois, sem Deus falando, revelando-se, atraindo a humanidade não há e não se faz teologia. 

A morte do demônio





Um filme de terror só pra relaxar, rs