domingo, 17 de janeiro de 2016

O que é a Amazônia Legal

O conceito de Amazônia Legal foi instituído pelo governo brasileiro como forma de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica, que historicamente compartilham os mesmos desafios econômicos, políticos e sociais. Baseados em análises estruturais e conjunturais, seus limites territoriais tem um viés sociopolítico e não geográfico, isto é, não são definidos pelo bioma Amazônia - que ocupa cerca de 49% do território nacional e se estende também pelo território de oito países vizinhos -, mas pelas necessidades de desenvolvimento identificadas na região.

A Amazônia Legal é uma área de 5.217.423 km², que corresponde a 61% do território brasileiro. Além de abrigar todo o bioma Amazônia brasileiro, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal matogrossesense. Ela engloba a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão. Apesar de sua grande extensão territorial, a região tem apenas 21.056.532 habitantes, ou seja, 12,4% da população nacional e a menor densidade demográfica do país (cerca de 4 habitantes por km²). Nos nove estados residem 55,9% da população indígena brasileira, cerca de 250 mil pessoas, segundo a FUNASA.
Nela também está a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de um quinto do volume total de água doce do planeta. Por abranger 3 biomas, exibe a elevada biodiversidade dos mesmos. Na Amazônia são aproximadamente 40 mil espécies de plantas e mais de 400 de mamíferos. Os pássaros somam quase 1.300, e os insetos chegam a milhões. Os rios amazônicos guardam outras 3 mil espécies de peixes.
História
Para integrar uma região sempre pouco povoada e pouco desenvolvida, a Lei 1.806, de 06/01/1953 criou a (hoje extinta) Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e anexou à Amazônia Brasileira, os estados do Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Aquele dispositivo legal também definiu que esta área seria chamada de Amazônia Legal, e através dela se concentrariam os esforços para combater o subdesenvolvimento econômico daquela parte do país. Em 1966, a SPVEA foi substituída pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), órgão que além de coordenar e supervisionar programas e planos de outros órgãos federais, muitas vezes mesmo os elaborava e executava.
Os limites da Amazônia Legal foram estendidos várias vezes em consequência de mudanças na divisão política do país. A sua forma atual foi definida pela Constituição de 1988, que incluiu Tocantins, Roraima e Amapá. Atualmente a região é responsabilidade por uma nova versão da SUDAM, autarquia federal criada pela Lei Complementar n°124, de 3 de janeiro de 2007 e vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
Desafios
A campanha para integrar a região à economia nacional, entretanto, teve impactos ao meio ambiente que ainda são sentidos e combatidos. Como uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a região amazônica enfrenta um acelerado processo de degradação graças à exploração predatória e ilegal do produto. Outro problema é a expansiva agropecuária, com modelo de produção ainda antiquado que requer enormes extensões de terra. Há ainda os projetos de desenvolvimento que avançam pelos rios, na forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo legal e ilegal. Tudo isto ocorre, inclusive, em áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação.
Estes processos, desregulados, contribuem para o desmatamento – de acordo com o Imazon, o desmate em setembro de 2014 na Amazônia Legal significou um aumento de 290% em relação a setembro do ano anterior – e também causam inúmeros conflitos sociais, já que vão de encontro aos interesses de proteção da floresta, direitos indígenas, reforma agrária e fundiária.

Os 10 profissionais mais em falta no Brasil

Em nosso país existe uma grande defasagem de profissionais em diversas áreas, o que vem causando transtornos aos profissionais de RH que tem encontrado muita dificuldade quando vão contratar novos colaboradores um dos principais motivos dessa falta de profissionais esta na ausência de competência técnica.

Pesquisa realizada pela Manpower Group aponta os 10 profissionais mais em falta no Brasil.
1 – Técnicos
Essa é a área mais difícil em se encontrar um profissional, antigamente fazer um curso técnico era algo para um segundo plano, por isso essa dificuldade atualmente em encontrar profissionais capacitados na área técnica, hoje esse pensamento vem modificando já que ao fazer um curso técnico o estudante consegue uma qualificação melhor e com melhores salários.
2 – Trabalhadores de ofício
Trabalhadores que tenham habilidade específica como costureirassapateiros,pedreiros, a falta desses profissionais cresce não só no Brasil mais em todo mundo, muitos se qualificam e acabam migrando para outras áreas uma forma de sanar essa falta são as parcerias entre a iniciativa privada e o setor público, incentivando os jovens a aprenderem esses ofícios.
3 – Operadores de Produção e Máquinas
Com o avanço da tecnologia muitas máquinas exigem habilidades específicas na área de informática como a maioria dos profissionais não são capacitados aumenta a falta de operadores especializados para o cargo.
4 – Pessoal de apoio de escritório
Os colaboradores desse segmento tem a função de auxiliar o bom andamento do escritório, a falta de qualificação é um dos motivos para escassez desses profissionais, antigamente a secretária tinha função de atender telefone e anotar recados, hoje em dia ela precisa ter conhecimentos específicos em informática, falar mais de um idioma.
5 – Operários
Trabalhadores braçais dos diversos segmentos, hoje esses profissionais se qualificam e trocam de setor.
6 – Motoristas
A maior falta é sentida entre os motoristas que trabalham com transporte de cargas os caminhoneiros que se deparam com as novas tecnologias e muitos não dominam as mesmas deixando assim a profissão.
7 – Representantes de Vendas
Os profissionais desta área são responsáveis pela geração de novos negócios, combinando finanças e comunicação empresarial, existe falta nesse setor pois hoje as empresas necessitam de profissionais mais dinâmicos e criativos.
8 – Engenheiros
Engenheiros podem trabalhar em quase todos os tipos de indústria, embora o campo seja vasto um dos motivos que pode explicar a falta de profissionais nessa área é o curso de exatas já que poucos jovens se interessam por essa área.
9 – Contadores e Profissionais de Finanças
Profissionais que cuidam da parte financeira das empresas, as mesmas tem buscado profissionais que não cuidem apenas das finanças mas que trabalhem como consultores internos.
10 – Profissionais de TI
São profissionais responsáveis em implementar e gerenciar os sistemas computacionais das empresas a falta nesse setor se dá por que a mão de obra não acompanha a formação de profissionais na área.
Até logo!