terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Karl Marx/Escola de Frankfurt/Anticapitalismo

Tenho estudado a escola de Frankfurt que possui uma visão de mundo a partir de Karl Marx e pra você que gosta deste viés recomendo o site Antivalor.
Para uma crítica radical das sociedades produtoras de mercadoria.
"A mercadoria é o coração de um mundo sem coração". Raoul Vaneigem.




http://antivalor.vilabol.uol.com.br/

Copene/Negros/Luta antirracista

Copene 2012 - VII COPENE

 COPENE tem como principal intenção apresentar e discutir os processos de produção e difusão de conhecimentos intrinsecamente ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas Diásporas Africanas, emanadas nos espaços de religiosidades, nos quilombos, nos movimentos negros organizados, na imprensa, nas artes e na literatura, nas escolas e universidades, nas organizações não-governamentais, nas empresas e nas diversas esferas estatais, que resistem, reivindicam e propõem alternativas políticas e sociais que atendam às necessidades das populações negras, visando a constituição material dos direitos.O tema do VII COPENE (Congresso Brasileiro de Pesquisador@s Negr@s) é “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI” e este encontro acontecerá de 16 a 20 de julho de 2012 na Universidade do Estado de Santa Catarina em Florianópolis/SC. O COPENE tem como principal intenção apresentar e discutir os processos de produção e difusão de conhecimentos intrinsecamente ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas Diásporas Africanas, emanadas nos espaços de religiosidades, nos quilombos, nos movimentos negros organizados, na imprensa, nas artes e na literatura, nas escolas e universidades, nas organizações não-governamentais, nas empresas e nas diversas esferas estatais, que resistem, reivindicam e propõem alternativas políticas e sociais que atendam às necessidades das populações negras, visando a constituição material dos direitos.O tema do VII COPENE (Congresso Brasileiro de Pesquisador@s Negr@s) é “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI” e este encontro acontecerá de 16 a 20 de julho de 2012 na Universidade do Estado de Santa Catarina em Florianópolis/SC.




http://www.abpn.org.br/copene/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=39
Bom dia a todos enquanto preparo um chá para meu desejum, sim pois a vontade mesmo era a de tomar um café mas estou procurando hábitos que me sejam mais saudáveis, abri meu twitter e fiu ler uma reportagem do Correio do Brasil  e me deparei com uma esplanação para mim muito lúcida de um advogado sobre o que está ocorrendo no Estado da Bahia que posto abaixo.


PM
A PM foi uma criação da ditadura militar
A greve dos PMs na Bahia expõe uma velha chaga brasileira. Uma chaga que a imprensa parece não querer entender, muito menos ajudar a extirpar.
As PMs foram criadas durante a Ditadura para combater a guerrilha urbana. Foram concebidas sob a ideologia da “segurança nacional” como tropas militares auxiliares e subordinadas ao Exército para serem usadas no front interno e urbano.
O fim da Ditadura deveria acarretar a extinção das PMs, mas não foi isto o que ocorreu. A assembléia constituinte contemporizou onde não deveria e acabou se tornando refém de um Centrão, cujo compromisso político era preservar as coisas como estavam. A preservação das PMs são a prova da capenga reconstitucionalização do país.
As PMs foram os instrumentos da guerra interna contra os dissidentes políticos. E se tornaram os instrumentos de uma guerra interna contra os pobres e indesejados (como vimos nos casos da Cracolândia e do Pinheirinho em São Paulo). Vez por outra, neste ou naquele estado, a tropa da PM se rebela por questões salariais. Quando isto ocorre a imprensa parece não saber lidar com a questão.
Em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que este nó só pode ser desfeito com um golpe de espada. Algumas instituições não podem ser reformadas, nem remendadas. Isto é um fato doloroso, mas nem por isto deixa de ser um imperativo histórico. Os vícios originais de sua concepção são tantos e tamanhos que as PMs devem ser extintas. Democracia e pluralismo são incompatíveis com a existência de polícias militarizadas, encarregadas de uma guerra interna urbana e submetidas a uma hierarquia que reforça o poder dos seus comandantes e, portanto, o potencial destrutivo destes quando eles se corrompem.
A guerra interna acabou quando da promulgação da constituição de 1988. A sobrevivência das PMs é uma anomalia que tem causado mais problemas do que resolvido os problemas de segurança pública.
Quando trata do problema, entretanto, a imprensa parece não ver isto. Alguns jornalistas atacam os grevistas, que realmente exageram e se comportam como marginais; outros lamentam a falta de iniciativa do governador Bahia, se esquecendo que é preciso defender a soberania popular que conferiu validade ao poder que ele exerce e representa.
No Twitter vi um cidadão comparar a atuação dos PMs grevistas com a dos mafiosos, pois segundo ele “só os mafiosos negociam com armas em punho”. É verdade, só os mafiosos negociam desta maneira, mas entre os mafiosos as greves nunca ocorrem. Afinal, o crime organizado não admite defecções e insubordinações. Entre bandidos estas coisas geralmente acabam no fundo de um rio ou numa sepultura cavada na calada da noite em terreno não consagrado. Os PMs em greve, entretanto, abusam de sua condição de tropa armada sabendo que a sociedade não pode e não vai liquidá-los como se fosse a máfia.
O governador está certo em não ceder às pressões dos grevistas. Ele foi eleito pelo povo da Bahia e o representa. Aqueles que querem acuá-lo cuidam de seus interesses mesquinhos ou desdenham a soberania popular (este parece ser o caso de ACM neto e do PSOL que surfam na crista da onda grevista com uma discreta ajuda da imprensa). O golpismo de esquerda e de direita instrumentalizado pela greve da PM baiana é evidente e Jacques Vagner deve resistir a isto. Se necessário ele deve resistir até mesmo a imprensa, pois aqueles que dão voz e visibilidade a ACM neto e ao PSOL não foram eleitos pelo povo. Aqueles que se insubordinaram, que amedrontaram a população baiana e que tentaram colocar armas na cabeça do governador não pretendem negociar, querem imperar. E nunca democracia o império é e sempre deve ser do povo, do povo que elegeu Jacques Vagner.
Infelizmente uma parte da imprensa se apressa em desqualificar o governador, desqualificando assim a democracia. O que os adversários da democracia na Bahia querem? Que o Estado seja governado por um Coronel da PM que mantenha os soldados quietos pagando-lhes os salários que eles desejam? A regressão em marcha é evidente. Na Bahia a democracia brasileira resistirá ou será arruinada.
Fábio de Oliveira Ribeiro é advogado.