sexta-feira, 24 de maio de 2013

IV ENCONTRO DE ESTUDOS DAS ORIGENS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

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http:// https://sites.google.com/site/origensfilcontemporanea/home/iv-encontro

data: 24, 25, 26, 27, 28 de junho de 2013

A filosofia do século XX caracterizou-se pelas divergências entre analíticos e continentais. O grupo de pesquisa "Origens da filosofía contemporânea" visa estudar o processo de formação dessas duas principais correntes da filosofia do século XX, com especial ênfase nas raízes comuns, nas temáticas afins e nas inter-relações históricas efetivas entre elas. A consecução desse propósito implica a consideração de um conjunto de autores e escolas que, sem chegar a formar propriamente uma unidade plena, possuem um desenvolvimento rico em interfaces (Mill, Bolzano, Lotze, Brentano e a sua escola, o neokantismo, Dilthey, Frege, Husserl, Moore, Russell, etc.). Como marco geral de referência, fixamos a filosofia transcendental. O grupo se propõe a ser um pólo que aglutine e coordene pesquisas afins dentro da referência indicada, assim como incentivar o desenvolvimento de perspectivas novas.

Lugar e data

O IV Encontro de Estudos das Origens da Filosofia Contemporânea acontecerá nos dias 24, 25, 26, 27, 28 de junho de 2013, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na sala 100-A (auditório Prof. Marco Antonio Marques da Silva), primeiro andar - prédio novo. Os interessados deverão se inscrever no primeiro dia do Encontro e receberão um certificado de participação ao final do evento.

Apoio: Capes


instituição: PUC-SP

Jornada Marxistas Leitores de Espinosa

http://www.filosofia.fflch.usp.br

data: Dias 27, 28 e 29 de maio de 2013

PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira, 27/05
14h30
Abertura
15h00 – Mesa 1
Questões contemporâneas sobre o marxismo
19h00 – Mesa 2
Antonio Negri
Terça-feira, 28/05
10h00 – Mesa 4
Espinosa e o marxismo na Rússia
14h00 – Mesa 5
Problemas da política contemporânea
19h00 – Mesa 6
Argentina-Brasil
Quarta-feira, 29/05
10h00 – Mesa 7
Espinosa, Vico e Marx
14h00 – Mesa 8
Gramsci, Adorno, Althusser e Balibar
19h00: Mesa 9
Encerramento

Programação completa no site do Departamento de Filosofia

organização: Grupo de Estudos Espinosanos e Departamento de Filosofia
apoio: Filosofia - FFLCH, CAPES/PROEX
instituição: Universidade de São Paulo
inscrições: De 16 a 24 de maio de 2013. ( online no site do Departamento de Filosofia)
local: Conjunto Didático de Filosofia e Ciências Sociais, sala 14
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Butantã -

Seminário "Heurística: debate Loparic-Santos"

http://www.kant.org.br

data: 10 de agosto de 2013

organização: Coordenação:
Zeljko Loparic (UNICAMP/PUC-SP/PUC-PR)
Andrea Faggion (UEL)
participantes: 09h00/12h00 - Mesa Heurística Kantiana
Debate:
Prof. Dr. Leonel Ribeiro dos Santos (Universidade de Lisboa)
Prof. Dr. Zeljko Loparic (UNICAMP/PUC-SP/PUC-PR)
Comunicações:
Profa. Ms. Suze de Oliveira Piza (Universidade Metodista de São Paulo/doutoranda UNICAMP)
Prof. Dr. Fábio César Scherer (UEL)

14h00/17h00 - Mesa Heurística Cartesiana
Debate:
Prof. Dr. Leonel Ribeiro dos Santos (Universidade de Lisboa)
Prof. Dr. Zeljko Loparic (UNICAMP/PUC-SP/PUC-PR)
Comunicação:
Prof. Dr. Fábio César Scherer (UEL)

apoio:
GT/Grupo de Pesquisa Criticismo e Semântica
Grupo de Pesquisa Filosofia Kantiana Contemporânea
instituição: Centro Winnicott de São Paulo
local: Centro Winnicott de São Paulo
Rua João Ramalho, 146, Perdizes, São Paulo
contato: (11) 3676-0635 secretariacwsp@centrowinnicott.com.br

Artistas lamentam decisão da Justiça de suspender editais de incentivo à produção cultural negra

Rio de Janeiro- Organizações de produtores negros que promovem atividades artísticas e culturais  questionaram hoje (21) decisão da Justiça Federal, que suspendeu editais de incentivo à produção cultural negra do Ministério da Cultura. Foram inscritos 2,4 mil projetos de médio e pequeno porte que concorriam a R$ 10 milhões.  Na avaliação das entidades negras, a medida é um retrocesso e compromete  projetos que refletem a diversidade brasileira.

Há 12 anos na organização da Feira Preta em São Paulo, Adriana Araújo, revela dificuldade para acessar recursos, mesmo com uso de leis de incentivo fiscal estadual e federal, como a Lei Rouanet. Para fazer a feira de produtos étnicos nos últimos quatro anos, ela recebeu dinheiro de empresas privadas apenas da Petrobras, da Natura e do Banco Santander. “Mas não por leis de incentivo, que [por meio delas] poderiam passar quantia maior”. A dificuldade a fez buscar o edital do Ministério da Cultura.

Organizadora do Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, Jaqueline Fernandes, de Brasília, sofre com o mesmo problema: captar recursos na iniciativa privada. Segundo ela, o edital suspenso era o início de uma política  para grupos que sofrem com a burocracia e a discriminação. “Sentimos na pele a diferença quando a gente chega para as empresas, públicas ou privadas, com temas negros e outros projetos. Mesmo com a melhor produção do mundo, se forem estes os temas [gênero e raça, principalmente], vão ser preteridos”, disse a diretora da Griô Produções.

Para o presidente do Grupo Cultural Olodum, João Jorge Santos Rodrigues, da Bahia, a dificuldade de as empresas e dos editais universalistas distribuírem recursos para produtores negros é um reflexo do racismo das instituições. “Sé há um campo em que a contribuição dos afrodescendentes é fundamental e visível no Brasil é na cultura e no esporte, mas mesmo assim, como mostram os dados do Ministério da Cultura, por meio das políticas atuais, os recursos não chegam”, disse.

Na linha de frente da decisão judicial, a Fundação Cultural Palmares vai reunir amanhã (23) lideranças do movimento negro e os mais importantes produtores culturais negros para discutir a questão. De acordo com o presidente do órgão,  Hilton Cobra, “nem com lupa” é possível encontrar projetos de incentivo à cultura negra patrocinados por empresas privadas no país, por isso a necessidade dos editais com recorte racial, que estão agora suspensos pela Justiça.

“É  necessário que se saiba que há uma dificuldade nos mecanismos de captação [de recursos] atuais, que são excludentes e as empresas não querem vincular a marca delas à nossa cultura e arte negra”, completou Cobra. Ele também atuou por  25 anos como produtor cultural e cobra que a classe artística se manifeste. “Uma única pessoa não pode retroceder toda uma política”.