segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Filho de diarista aprovado em Medicina

Foi com muita emoção que os pais de Samuel Prado Ribeiro, 18, receberam a notícia de que ele havia sido aprovado em medicina na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).
Janete e Jorge Ribeiro não conseguiram conter as lágrimas de orgulho do filho. Ainda mais por ele ser o primeiro da família a entrar na universidade pública. Sua mãe, diarista, só conseguiu estudar até a 5ª série do ensino fundamental. Já o pai, vendedor gráfico, parou de estudar no ensino médio.
"Quando contei para eles o resultado positivo, foi uma festa. Eles se emocionaram muito", lembra Samuel, que estudou em escolas públicas. "Minha família sempre me estimulou a estudar. Minha mãe sempre dizia que eu e meu irmão [de 17 anos e que acabou de terminar o ensino médio] tínhamos que continuar estudando para não passar pelo que ela passou."
resultado do Sisu foi divulgado ontem (18) e a pontuação do estudante foi de 723,60. O jovem ainda aguarda confiante as listas de aprovados da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e Famema (Faculdade de Medicina de Marília).
"Só de ter passado na UFRGS já é muito gratificante. Ainda mais por ser um curso tão concorrido, um dos mais difíceis. Ter essa sensação de aprovação, de superação dos seus limites, é maravilhoso. Estou muito feliz", conta.
Segredos do aprovado
Até a aprovação foram dois anos de preparação no cursinho popular Cuja-Unifesp*, sendo o primeiro deles cursado junto ao último ano do ensino médio na Etec (Escola Técnica Estadual) Abdias do Nascimento, no bairro Paraisópolis, zona sul de São Paulo.
Samuel estudou em escolas públicas
Samuel estudou em escolas públicas
"Não foi fácil conciliar o cursinho com a escola. Ainda mais na Etec que tem como foco o preparo para o mercado de trabalho. Não que o ensino tenha sido ruim, mas nem todos os professores focavam nos vestibulares", diz o jovem.
Diante da falta de tempo para se dedicar mais aos estudos, Samuel não conseguiu nenhuma aprovação após o primeiro ano de cursinho. Decidiu então rever os erros e acertos do período e tentou uma nova tática de preparação.
"Em 2014 eu fui reprovado pelas exatas. Então decidi que iria focar meus estudos nelas. Fazia um curso especial só para matemática de manhã e a noite eu ia para o cursinho. Mas claro que não deixava as outras matérias de lado", explica. "Ia para a biblioteca às 13h e ficava estudando todos os dias até o começo das aulas. Quando eu voltava para casa, procurava descansar bem e no dia seguinte estudava toda a matéria do dia anterior", acrescenta.
Outra estratégia usada pelo estudante foi dormir. Sim, dormir! Ele percebeu que não descansava o suficiente durante o primeiro ano de estudos. "Achava que estudar exaustivamente iria ajudar a passar. No final, não consegui. Por isso mudei no segundo ano."
Fazer simulados e provas anteriores também foram táticas importantes usadas por Samuel. Ao longo da semana o jovem ainda tinha que bater uma meta de questões resolvidas do Enem. "Eu fiz os últimos oito anos [da prova] da Unifesp", afirma orgulhoso.
Para se manter na UFRGS, em Porto Alegre, Samuel tentará concorrer aos auxílios oferecidos pela universidade. Enquanto a ajuda não vem, sua família fará uma "vaquinha" entre os parentes para que ele não perca a chance de cursar medicina.
*O Cuja é um projeto de ação social vinculado à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) criado há quase 15 anos por graduandos e pós-graduandos da universidade.
Fonte: UOL

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Oscar acusado de racismo

Will Smith anunciou seu boicote ao Oscar após os recentes protestos contra a Academia pela falta de indicação de atores negros. O posicionamento do ator, que já foi indicado duas vezes ao prêmio (em 2002 e 2007), era aguardado desde que sua mulher, a atriz Jada Pinkett-Smith, anunciou o boicote no início da semana. Junto com o diretor Spike Lee, Jada foi uma das primeiras a protestar sobre a questão.

Will Smith deu uma entrevista exclusiva para Robin Roberts, âncora do programa "Good Morning America". Ele anunciou que não se sente confortável para participar da maior festa do cinema neste ano. É o segundo ano consecutivo que apenas atores brancos são nomeados. Era esperado que Will fosse indicado por seu trabalho no drama esportivo "Um Homem Entre Gigantes", em que ele interpreta o médico Bennet Omalu.
"Minha mulher não vai participar. Seria estranho se eu aparecesse lá ao lado da Charlize Theron, por exemplo. Nós debatemos isso. Somos parte da comunidade. Mas neste exato momento não estamos confortáveis para estar lá. Vai parecer que está tudo bem", explicou o ator.
Além de Smith, vários atores negros eram cotados para aparecer entre os indicados ao Oscar, por terem apresentados atuações fortes durante o ano, mas foram deixados de fora, entre eles Michael B. Jordan ("Creed: Nascido para Lutar"), Idris Elba ("Beasts of No Nation") e Samuel L. Jackson ("Os Oito Odiados").
Logo após as indicações, internautas retomaram nas redes sociais a campanha #OscarsSoWhite (#OscarMuitoBranco) com a hashtag #OscarsStillSoWhite (#OscarAindaMuitoBranco), que logo entrou nos assuntos mais comentados do Twitter.
A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, que também é negra, se pronunciou sobre a questão e se disse "frustrada". Depois de Jada Pinkett-Smith e Spike Lee, outros artistas também apoiaram a causa. Tyrese Gibson, de "Velozes e Furiosos" elogiou os protestos e foi além, dizendo que Chris Rock deveria desistir de apresentar a premiação neste ano. O humorista ainda não se pronunciou. 

Postou no facebook e perdeu benefício

Uma segurada que recebia auxílio-doença por depressão perdeu o benefício do INSSpós postar fotos felizes no Facebook. As imagens de passeios em cachoeiras divulgadas na rede social, com legendas como “não estou me aguentando de tanta felicidade”, foram usadas como prova pela Advocacia-Geral da União (AGU) para provar que ela não estava incapacitada por quadro depressivo grave e poderia retornar ao trabalho.

Em novembro de 2013, um perito havia atestado que a profissional apresentava depressão grave e a declarou incapaz temporariamente para o trabalho. Em abril de 2014, outro médico confirmou o quadro psiquiátrico e estendeu o benefício por mais três meses.
Entretanto, a Procuradoria Seccional Federal (PSF) em Ribeirão Preto (SP) demonstrou que a segurada não apresentava os sintomas de pessoas com depressão grave. Os procuradores federais ressaltaram que o quadro clínico da doença “caracteriza-se por humor triste, perda do interesse e prazer nas atividades cotidianas, sendo comum uma sensação de fadiga aumentada”
Por outro lado, as publicações na rede social feitas pela trabalhadora mostram passeios em cachoeiras, acompanhadas por frases que demonstram alegria, como “não estou me aguentando de tanta felicidade”, “se sentindo animada” e “obrigada, senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso”.
Com essas provas, o perito reviu o laudo médico anterior. O Juizado Especial Federal Cível de Ribeirão Preto considerou abril de 2014 como a data em que cessou a incapacidade da trabalhadora. A decisão evitou o pagamento de benefício indevido.

10 livros que todo professor deve ler

Olá, professores!

Com as mudanças que aeducação vem sofrendo nos últimos tempos, o educador se tornou uma profissão que deve estar em constante atualização. Nesse sentido, tanto o profissional que já trabalha na área quanto o que está em início de carreira vai gostar destes 10 livros para quem deseja ser professor.
Todos concordam que a leitura é essencial para a formação de um docente. Então, para fazer esta lista, o blog Livros só mudam Pessoas consultou Gisela Wajskop, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), que deu 10 sugestões de livrosque vão auxiliar tanto quem está se preparando para embarcar na rotina escolar como quem já vive nela.

Livros para professores

1- As Cem Linguagens da Criança: Reggio Emilia – Vol. 1 e 2

“Clássico mundial a respeito do trabalho com a Educação Infantil na cidade italiana Reggio Emilia, aclamada como a melhor do mundo há 50 anos. Oferece importante reflexão sobre como as crianças são concebidas e suas aprendizagens baseadas nas relações, no contexto social e cultural e aponta para a importância da documentação pedagógica.”
  • Autores: Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Forman
  • Editora Penso

2- Alfabetização em Processo

“Escrito há vinte e cinco anos, contribui para que os aprendizes de professores compreendam os caminhos percorridos pelas crianças no processo de aquisição da representação escrita da linguagem e da representação por escrito de quantidades e operações.”
  • Autora: Emilia Ferreiro
  • Editora Cortez

3- Afinal, O Que Os Bebês Fazem no Berçário? – Comunicação, autonomia saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva

“Registro da pesquisa desenvolvida no mestrado pelo jovem autor sobre quais ações dos bebês emergiam de suas experiências em contextos de vida coletiva e que impactos as mesmas criam nas práticas docentes dos adultos responsáveis. Coloca em evidência uma etapa infantil pouco valorizada nos cursos de Pedagogia.”
  • Autor: Paulo Fochi
  • Editora Penso

4- Professora Sim, Tia Não – Cartas a Quem Ousa Ensinar

“Paulo Freire deve estar presente em toda biblioteca de nossos futuros professores. E este título, em especial, discute a profissionalidade docente, reflexão tão necessária nos dias de hoje.”
  • Autor: Paulo Freire
  • Editora Olho d’Água

5- O trabalho Docente – Avaliação, valorização, controvérsias

“Bernardete Gatti é o principal nome da pesquisa nacional que revela, denuncia e defende as condições da profissão docente no Brasil. Todo professor precisa conhecê-la e pensar sobre as importantes questões que suas pesquisas revelam.”
  • Autora: Bernadete A. Gatti
  • Editora Autores Associados – Fundação Carlos Chagas

6- A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho – O conhecimento é um caleidoscópio

“Ainda que possa ser complementado por textos mais recentes, o livro mantém atualidade ao contribuir com uma discussão sobre a organização do currículo por meio de projetos que estimulam a resolução de problemas em equipe, a fim de estimular o pensamento crítico e a produção autoral e ofertar uma alternativa concreta para a pedagogia informativa e memorizadora.”
  • Autores: Fernando Hernández e Montserrat Ventura
  • Editora Penso

7- O Dia a Dia das Creches e Pré-Escolas – Crônicas brasileiras

“Histórias possíveis de práticas pedagógicas realizadas em diferentes creches e pré-escolas brasileiras podem servir de modelo afirmativo para aqueles estudantes que ainda desvalorizam o trabalho com a primeira infância. Fácil de ler, mas profundos por dar a voz a outros professores.”
  • Organização: Ana Maria Mello
  • Editora Artmed

8- A Matemática em Sala de Aula – Reflexões e propostas para os anos iniciais do Ensino Fundamental

“Smole é uma pesquisadora brasileira que propõe uma reflexão importante sobre como ensinar Matemática a partir das salas de aula e escolas brasileiras. Sua leitura é um importante ponto de partida para desconstruir os mitos negativos em torno do ensino da disciplina.”
  • Organizadores: Katia Stocco Smole e Cristiano Alberto Muniz.
  • Editora Penso

9- A Prática Educativa – Como Ensinar

“Este livro também é um clássico da Pedagogia ativa e construtivista baseada na prática intencional e organizada do professor. Bom começo para que os aprendizes de docentes possam compreender seu papel como planejadores e organizadores dos conteúdos de ensino, assim como da gestão do tempo e do espaço da sala de aula por meio de pautas e orientações justificadas pela função social do ensino e pela concepção dos processos de aprendizagem.”
  • Autor: Antoni Zabala
  • Editora Artmed

10- Itinerários pela Educação Latino-Americana – Caderno de viagens

“Esse título visa contextualizar o ensino brasileiro em relação a outros países, ajudando os aprendizes de docentes a compreender a profissão quanto questões nacionais numa perspectiva comparativa com a América Latina.”
  • Autora: Rosa María Torres
  • Editora Artmed
Professor: atualiza-se! Estes livros vão te ajudar.
Boa leitura!
Até.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

7 Maneiras de Superar o Fim de um Relacionamento.

Fim de um Relacionamento é sempre difícil, independente do tempo em que o casal ficou junto. Até mesmo relacionamentos ruins podem deixar um certo “buraco” emocional. Talvez o ser humano tenha sido feito para viver com outras pessoas. Mesmo relacionamentos ruins podem oferecer uma certa parceria e a possibilidade de contar com a outra pessoa em alguns momentos.Apesar de muitos tentarem, o período de luto não pode e nem deve ser ignorado, já que ele é fundamental não só para que você supere o ex, mas também para que descanse e retome o fôlego para a próxima relação. 

1. Fique um tempo longe: É difícil esquecer alguém que você vê o tempo todo, por isso é fundamental evitar encontros com o (a) ex. Deixe de frequentar os locais que ele/ ela costuma ir, é claro que em alguns casos isso é difícil como, por exemplo, se seu/sua ex é do trabalho, faculdade ou escola. Entretanto quando for possível evite em vê-lo (a) por pelo menos três meses, esse é o tempo para se superar a ausência de alguém que se vê no dia a dia.
2. Procure enriquecer sua vida: Vá atrás de experiências novas e diferentes, saia da sua zona de conforto e descubra novos interesses. Além de te distrair e dar novo ânimo, essa atitude te trará novas paixões, que tornarão sua vida mais completa e garantirão que, na próxima desilusão, você não sinta um vazio tão grande.
3. Não Tenha Medo de Chorar: Parece meio estranho não é? porém É isso mesmo, chorem! Se você precisa chorar por uma semana inteira, chore. Segurar o choro só vai piorar as coisas e prolongar o processo de superação do fim de um relacionamento.
4. Fortaleça a sua Autoestima: Após o fim de um relacionamento ela costuma ficar baixa, seja por que nos sentimos culpados pela relação não ter dado certo ou por sentir que fomos abandonados. Ao invés de ficar na fossa, cuide mais de si mesma (o) se vista bem e dê um trato na aparência, esse também é um sinal de que está deixando o passado para trás. Na postagem Como melhorar a autoestima está algumas dicas para melhorar o seu amor próprio.
5. Planos Para o Futuro: Foque em seguir adiante fazendo você mesma um plano de um ano. Escreva todas as coisas que quer conseguir no próximo ano ou algo do tipo e mantenha-se nele. Faça tudo que sempre quis mas nunca teve tempo. Se aquele cara te segurava de realizar seu sonho, corra atrás do sonho agora e mostre a seu ex que não precisa dele.
6. Ocupe o seu tempo: Não dá para negar que um relacionamento ocupa muito do nosso tempo, e quando ele acaba ficamos com muitas horas sobrando. Se esse espaço não for preenchido com alguma coisa, essa ociosidade pode se converter em tristeza. Por isso aproveite e comece a realizar coisas que antes não tinha disponibilidade para fazer, sai mais e divirta-se!
7. Busque um Novo Amor: Dizem que para esquecer um amor antigo só um novo amor resolve. Sou contra esse tipo de pensamento, pois acredito que se deve aprender a ser feliz sozinho, quando se está feliz sozinho (a) consegue-se ser feliz ao lado de qualquer pessoa. Entretanto eu entendo que nem todo mundo tem essa capacidade, nesse caso um novo relacionamento pode ser a solução.

domingo, 17 de janeiro de 2016

O que é a Amazônia Legal

O conceito de Amazônia Legal foi instituído pelo governo brasileiro como forma de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica, que historicamente compartilham os mesmos desafios econômicos, políticos e sociais. Baseados em análises estruturais e conjunturais, seus limites territoriais tem um viés sociopolítico e não geográfico, isto é, não são definidos pelo bioma Amazônia - que ocupa cerca de 49% do território nacional e se estende também pelo território de oito países vizinhos -, mas pelas necessidades de desenvolvimento identificadas na região.

A Amazônia Legal é uma área de 5.217.423 km², que corresponde a 61% do território brasileiro. Além de abrigar todo o bioma Amazônia brasileiro, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal matogrossesense. Ela engloba a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão. Apesar de sua grande extensão territorial, a região tem apenas 21.056.532 habitantes, ou seja, 12,4% da população nacional e a menor densidade demográfica do país (cerca de 4 habitantes por km²). Nos nove estados residem 55,9% da população indígena brasileira, cerca de 250 mil pessoas, segundo a FUNASA.
Nela também está a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de um quinto do volume total de água doce do planeta. Por abranger 3 biomas, exibe a elevada biodiversidade dos mesmos. Na Amazônia são aproximadamente 40 mil espécies de plantas e mais de 400 de mamíferos. Os pássaros somam quase 1.300, e os insetos chegam a milhões. Os rios amazônicos guardam outras 3 mil espécies de peixes.
História
Para integrar uma região sempre pouco povoada e pouco desenvolvida, a Lei 1.806, de 06/01/1953 criou a (hoje extinta) Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e anexou à Amazônia Brasileira, os estados do Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Aquele dispositivo legal também definiu que esta área seria chamada de Amazônia Legal, e através dela se concentrariam os esforços para combater o subdesenvolvimento econômico daquela parte do país. Em 1966, a SPVEA foi substituída pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), órgão que além de coordenar e supervisionar programas e planos de outros órgãos federais, muitas vezes mesmo os elaborava e executava.
Os limites da Amazônia Legal foram estendidos várias vezes em consequência de mudanças na divisão política do país. A sua forma atual foi definida pela Constituição de 1988, que incluiu Tocantins, Roraima e Amapá. Atualmente a região é responsabilidade por uma nova versão da SUDAM, autarquia federal criada pela Lei Complementar n°124, de 3 de janeiro de 2007 e vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
Desafios
A campanha para integrar a região à economia nacional, entretanto, teve impactos ao meio ambiente que ainda são sentidos e combatidos. Como uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a região amazônica enfrenta um acelerado processo de degradação graças à exploração predatória e ilegal do produto. Outro problema é a expansiva agropecuária, com modelo de produção ainda antiquado que requer enormes extensões de terra. Há ainda os projetos de desenvolvimento que avançam pelos rios, na forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo legal e ilegal. Tudo isto ocorre, inclusive, em áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação.
Estes processos, desregulados, contribuem para o desmatamento – de acordo com o Imazon, o desmate em setembro de 2014 na Amazônia Legal significou um aumento de 290% em relação a setembro do ano anterior – e também causam inúmeros conflitos sociais, já que vão de encontro aos interesses de proteção da floresta, direitos indígenas, reforma agrária e fundiária.

Os 10 profissionais mais em falta no Brasil

Em nosso país existe uma grande defasagem de profissionais em diversas áreas, o que vem causando transtornos aos profissionais de RH que tem encontrado muita dificuldade quando vão contratar novos colaboradores um dos principais motivos dessa falta de profissionais esta na ausência de competência técnica.

Pesquisa realizada pela Manpower Group aponta os 10 profissionais mais em falta no Brasil.
1 – Técnicos
Essa é a área mais difícil em se encontrar um profissional, antigamente fazer um curso técnico era algo para um segundo plano, por isso essa dificuldade atualmente em encontrar profissionais capacitados na área técnica, hoje esse pensamento vem modificando já que ao fazer um curso técnico o estudante consegue uma qualificação melhor e com melhores salários.
2 – Trabalhadores de ofício
Trabalhadores que tenham habilidade específica como costureirassapateiros,pedreiros, a falta desses profissionais cresce não só no Brasil mais em todo mundo, muitos se qualificam e acabam migrando para outras áreas uma forma de sanar essa falta são as parcerias entre a iniciativa privada e o setor público, incentivando os jovens a aprenderem esses ofícios.
3 – Operadores de Produção e Máquinas
Com o avanço da tecnologia muitas máquinas exigem habilidades específicas na área de informática como a maioria dos profissionais não são capacitados aumenta a falta de operadores especializados para o cargo.
4 – Pessoal de apoio de escritório
Os colaboradores desse segmento tem a função de auxiliar o bom andamento do escritório, a falta de qualificação é um dos motivos para escassez desses profissionais, antigamente a secretária tinha função de atender telefone e anotar recados, hoje em dia ela precisa ter conhecimentos específicos em informática, falar mais de um idioma.
5 – Operários
Trabalhadores braçais dos diversos segmentos, hoje esses profissionais se qualificam e trocam de setor.
6 – Motoristas
A maior falta é sentida entre os motoristas que trabalham com transporte de cargas os caminhoneiros que se deparam com as novas tecnologias e muitos não dominam as mesmas deixando assim a profissão.
7 – Representantes de Vendas
Os profissionais desta área são responsáveis pela geração de novos negócios, combinando finanças e comunicação empresarial, existe falta nesse setor pois hoje as empresas necessitam de profissionais mais dinâmicos e criativos.
8 – Engenheiros
Engenheiros podem trabalhar em quase todos os tipos de indústria, embora o campo seja vasto um dos motivos que pode explicar a falta de profissionais nessa área é o curso de exatas já que poucos jovens se interessam por essa área.
9 – Contadores e Profissionais de Finanças
Profissionais que cuidam da parte financeira das empresas, as mesmas tem buscado profissionais que não cuidem apenas das finanças mas que trabalhem como consultores internos.
10 – Profissionais de TI
São profissionais responsáveis em implementar e gerenciar os sistemas computacionais das empresas a falta nesse setor se dá por que a mão de obra não acompanha a formação de profissionais na área.
Até logo!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Você saberia listar os 50 livros essenciais da literatura brasileira?

Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Provavelmente entrariam nesse ranking nomes como Dom Casmurro, Brás Cubas, Macunaíma, Sargento de Milícias, Grande Sertão Veredas, entre outras grandes obras do Brasil.

A revista Bravo selecionou os melhores livros dos melhores autores do país e disponibilizamos aqui uma lista com 50 deles para você começar sua biblioteca (se ainda não tiver) seja ela física ou virtual. São clássicos que estão sempre presentes nos vestibulares Brasil afora.
Claro que, como a maioria dos compêndios, este ranking não é unanimidade. Você pode – e deve – acrescentar obras da literatura brasileira que gostou ou que marcaram sua vida por algum motivo. É o conhecimento, o aprendizado e a inspiração que importam aqui.
Para todas as idades, gêneros, raças, classes sociais… Afinal, como disse Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.

Livros essenciais da literatura brasileira

  • Aluísio Azevedo: “O Cortiço”
  • Álvares de Azevedo: “Lira dos Vinte Anos” e “Noite na Taverna”
  • Ariano Suassuna: “Romance d’A Pedra do Reino”
  • Bernando Guimarães: “A Escrava Isaura”
  • Carlos Drummond de Andrade: “A Rosa do Povo” e “Claro Enigma”
  • Castro Alves: “Os Escravos” e “Espumas Flutuantes”
  • Cecília Meireles: “Romanceiro da Inconfidência”
  • Clarice Lispector: “A Paixão Segundo G.H.”
  • Dias Gomes: “O Pagador de Promessas”
  • Erico Verissimo: “O Tempo e o Vento”
  • Euclides da Cunha: “Os Sertões”
  • Fernando Gabeira: “O que é Isso, Companheiro?”
  • Fernando Sabino: “O Encontro Marcado”
  • Ferreira Gullar: “Poema Sujo”
  • Graciliano Ramos: “Vidas Secas” e “São Bernardo”
  • Gregório de Matos: “Obra Poética”
  • Guimarães Rosa: “O Grande Sertão: Veredas” e “Sagarana”
  • João Cabral de Melo Neto: “Morte e Vida Severina”
  • João Ubaldo Ribeiro: “Viva o Povo Brasileiro”
  • Joaquim Manuel de Macedo: “A Moreninha”
  • Jorge Amado: “Gabriela, Cravo e Canela”
  • Jorge de Lima: “Invenção de Orfeu”
  • José de Alencar: “O Guarani” e “Lucíola”
  • José Lins do Rego: “Fogo Morto”
  • Lima Barreto: “Triste Fim de Policarpo Quaresma”
  • Luis Fernando Verissimo: “O Analista de Bagé”
  • Machado de Assis: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”
  • Manuel Antônio de Almeida: “Memórias de um Sargento de Milícias”
  • Manuel Bandeira: “Libertinagem” e “Estrela da Manhã“
  • Mário de Andrade: “Macunaíma” e “Paulicéia Desvairada”
  • Mário Quintana: “Nova Antologia Poética”
  • Monteiro Lobato: “O Sítio do Pica-pau Amarelo“
  • Nelson Rodrigues: “Vestido de Noiva” e “A Vida Como Ela É”
  • Olavo Bilac: “Poesias”
  • Oswald de Andrade: “Serafim Ponte Grande” e “Memórias Sentimentais de João Miramar”
  • Plínio Marcos: “Navalha de Carne”
  • Raduan Nassar: “Lavoura Arcaica”
  • Rubem Braga: “200 Crônicas Escolhidas“
  • Vinícius de Moraes: “Nova Antologia Poética”
Compre, baixe, compartilhe esses livros essenciais da literatura brasileira. Você só tem a ganhar.
Boa leitura!!
Até mais.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Dicas de livros da Cultura Africana

Hoje trazemos a você 10 dicas de leituras da cultura Africana !



Não se existe melhor forma para se conhecer e entender uma cultura do que através da leitura de livros!
Literatura que explora e valoriza adiversidade cultural e étnica tão presente nas culturas africanas e afro – brasileiras, sendo assim uma excelente forma de abordar conteúdos que são exigidos na lei 10.639, que mostra obrigatória o ensino da rica “ História e Cultura afro – brasileira e africana” nas escolas tanto de ensino fundamental como médio nas redes públicas ou privadas de todo o Brasil.
Com isso abaixo são apresentadas 10 dicas de livros que são recomendados tanto para os pais, como filhos e professores sobre o tema apresentado anteriormente.
1. Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado
A autora tem como objetivo colocar em cena, retratando a história de um coelho branco que acaba se apaixonando pela menina negra, com isso alguns assuntos são debatidos, como a questão da auto – estima das crianças que são negras e o mais importante a igualdade racial.
2. Luana, A menina que viu o Brasil Neném – Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
Este livro tem como objetivo apresentar a história de Luana, que tem 8 anos e adorar lutar capoeira, bem como gosta muito dá história do descobrimento do Brasil. Com o seu berimbau mágico a menina é capaz de viajar e levar o leitor a conhecer outras épocas e momentos, além de apresentar lugares, sempre mostrando como é rica a cultura do Brasil, além de se atentar para a importância das diferentes etnias que existem por aqui.
3. O Menino Marrom – Ziraldo
O Menino Marrom tem como objetivo contar a história de amizade que existe entre dois meninos, um de cor negra e o outro de cor branca, traçando a convivência aventureira das crianças ao longo de suas vidas, enfatizando as diferenças humanas, mostrando como o preconceito acaba aparecendo em alguns momentos.
4. Lendas da África – Júlio Emílio Brás
Este livro apresenta fábulas que são típicas dá África, para a leitura de pessoas de todo o mundo. Nestas histórias o autor tenta mostrar o folclore africano, além colocar valores que são do ‘’tempo em que os animais falavam’’, com as crianças.
5. Terra Sonâmbula – Mia Couto
Este livro se trata do primeiro escrito pelo autor africano, é que está entre os doze melhores romances do continente no século passado. Nesta estória de muita emoção que apresenta o encontro de um menino que não apresenta memória e um velhinho que se encontra perdido pelo mundo. O autor faz uma mistura que simboliza as tradições da cultura e a história propriamente dita moçambicana.
6. Meu avô um escriba – Oscar Guelli
Está história acaba se passado no continente Africano, de forma mais precisa no Egito. Com isso o pequeno Tatu que é neto do escriba. Desta forma a convivência com o seu avô, irá fazer com que o menino possa aprender cálculos, e o mais importante ter contatos com tradições mais antigas dos seus pais, se preparando assim para que um dia possa vir a se torna um escriba.
7. O cabelo de Lelê – Valéria Belém
Lelê é uma menina linda negra, que não se agrada muito com o seu cabelo que possue muitos cachos. Com isso um livro faz com que a mesma passe a entender de forma mais clara a suas origens e principalmente do seu cabelo, fazendo com que desta forma ela possa valorizar de a sua beleza.
8. A varanda do Frangipani – Mia Couto
Este romance policial de Moçambique, se faz marcado por expressões criadas pela própria autora, que é nascida no próprio pais onde a trama acaba se desenvolvendo. Na história o violento colonialismo é superado pela forma do pais se reerguer desta marca histórica.
9. Bia na África – Ricardo Dregher
Este livro faz parte da coleção conhecida como “Viagens de Bia”, que mostra as viagens de Bia por diferentes países do continente Africano, nesta aventura a garotinha acaba conhecendo curiosidades e histórias dos povos e dos seus antepassados.
10. Avódezanove e o segredo do soviético – Ondjaki
Em Luanda que é a capital de Angola, na África as obras de um mausoléu acabam sendo feitas por soldados que ameaçam o desalojar moradores, e as crianças são as primeiras a notarem qual o verdadeiro objetivo dos soldados.